Dados e informações são importantes em qualquer segmento, e isso não seria diferente no turismo.
Foi-se o tempo em que somente os viajantes levavam recordações de suas férias. Hoje, eles deixam rastros por onde passam. Ainda mais em tempos de internet, em que quase tudo é compartilhado nas plataformas das redes sociais.
Mas o que isso tem a ver com inovação turística? Praticamente tudo. Afinal, a coleta e análise adequadas dessas informações podem gerar bons frutos para o setor, transformando cidades em destinos inteligentes e garantindo mais rentabilidade à região.
Big Data: dados transformadores para o turismo
O recolhimento de dados de viajantes é comum e já existe há muito tempo: pesquisa de satisfação, informações pessoais, observação de uso produtos, cadastros em pontos turísticos, críticas e sugestões, entre outros.
Com o uso do big data, as informações ficam lapidadas e mais fáceis de serem filtradas. Isso ajuda nas tomadas de decisões e na personalização de estratégias e ofertas de produtos e serviços.
Como o nome sugere, o recurso tem uma fonte gigantesca de informações. É super veloz e possui boa variedade de formatos de armazenamento, permitindo atividades não-convencionais que descobrem, em um curto espaço de tempo, as necessidades dos usuários ou de um segmento de mercado.
Uso do big data pela Disney
Viajantes buscam boas experiências nos serviços de restaurantes, hotéis, companhias aéreas e comércios. Mais que uma simples hospedagem, ou a ida a um parque de diversões, o que conta mesmo, para o usuário, é a vivência que ele terá.
Quer um exemplo? A Disney distribui para todos os visitantes a pulseira MagicBand, equipada com tecnologia RFID, que se comunica com milhares de sensores espalhados pelo resort. A partir daí começa a transmissão de dados em tempo real.
O objetivo da tecnologia é eliminar possíveis transtornos dentro do complexo temático. Casa vez que o visitante usa a pulseira, informações são passadas para a equipe de operação do parque. Isso permite que decisões sejam tomadas naquele dia, ou no horário de uma atração mais popular.
As informações captadas pelas pulseiras transformam o parque em um grande computador. Os dados processados por uma central conseguem antecipar desejos e vontades dos visitantes, proporcionando a melhor experiência individual na Disney.
Além disso, a MagicBand pode ser usada como chaves do hotel, cartão de crédito, ingressos dos parques e FastPasses.
Outras aplicações de big data em turismo
Que tal ser recebido no hotel com algo que você realmente goste, como seu o bombom ou vinho preferido? Com o big data isso é possível!
Através de informações pessoais e de check-ins de viagens já realizadas, é possível personalizar a experiência e antecipar preferências, como localização do quarto, iluminação, itens de frigobar, etc.
Além disso, com base em dados, histórico de pesquisa e gastos em cartão de crédito, é possível oferecer ao turista ofertas e vantagens personalizadas em função da geolocalização e perfil do consumidor.
Otimização dos mecanismos de recomendação é outro exemplo de uso do big data para o turismo.
Basicamente, os sistemas buscam determinar itens relevantes para os usuários. Eles detectam padrões de interesse e comportamento baseados nos dados históricos e conteúdos com os quais os viajantes interagiram.
Muitas vezes entramos em plataformas online para fazer pesquisas de preço, responder algum questionário ou ler sobre algum tema de interesse. Em pouco tempo, começamos a receber recomendações com base nesses dados, tais como ofertas de aluguel de carro, novas rotas, atrações da cidade para determinada data, promoção de hotel, entre outras opções.
Em resumo, a tecnologia muda, constantemente, nossa forma de viajar. Com dados enviados pelo próprio usuário, o segmento do turismo consegue oferecer vivências personalizadas, diferentes e inovadoras.
Qual outra ferramenta utilizando o big data você conhece? Compartilhe suas experiências nos comentários.