É muito comum, para algumas pessoas, fazer viagens de avião. Para alguns, o ponto positivo desse meio de transporte é a velocidade – levando em consideração que viagens de ônibus e carro costumam demorar bem mais.
Para os passageiros que viajam de primeira classe e que podem pagar mais caro, as opções de conforto e lazer são muito mais amplas. Mas, para os viajantes de outros setores da aeronave, não é bem assim…
Quem faz longos trechos na classe econômica já percebeu que nem tudo são flores nas viagens aéreas. Para quem já está ambientado a voar na décima fila e além, é comum passar horas de intenso desconforto.
Para combater esses empecilhos, as companhias aéreas vêm buscando formas de inovar e melhorar a experiência de quem ainda não pode pagar pela viagem de primeira classe.
Conforto e inovação andam lado a lado?
A busca pela inovação, é um quesito que vêm progredindo bem no meio do turismo, como esse blog mostra desde 2017. Assim, uma viagem que oferece conforto, seja no transporte ou no lugar de destino, tem grandes chances de chamar a atenção dos turistas.
Sabendo disso, um novo projeto está atraindo o olhar do mercado para o turismo de inovação. A Universidade Técnica de Delft, localizada na Holanda, desenvolveu um protótipo para implantação de beliches na classe econômica dos aviões. A proposta foi tão bem recebida que recebeu uma indicação para concorrer ao prêmio Crystal Cabin Award de 2020.
A companhia aérea Air New Zealand, da Nova Zelândia, decidiu colocar essa ideia em prática, adotando a possibilidade de beliches em seus aviões. A empresa vai incluir as camas em suas aeronaves, a modo de teste, para que os passageiros consigam fazer as suas viagens em um leito.
A ideia de implementar beliches nos aviões é forma de oferecer conforto e inovação para os clientes. As camas serão formadas por três andares de aproximadamente três metros de altura e farão o uso da tecnologia Economy Skynest, além de cortinas para conservar a privacidade dos passageiros.
Os primeiros testes da Air New Zealand para as beliches serão feitos até outubro deste ano, na rota entre Auckland, na Nova Zelândia, e Nova York, nos Estados Unidos.
Como isso auxilia na inovação do turismo?
Inovar é uma coisa que carrega consigo o sentido de tentar levar caminhos mais simples, rápidos e espontâneos para se realizar uma determinada atividade. Então, tudo o que leva a esse caminho pode ser considerado inovador, principalmente se propõe uma solução criativa para os problemas atuais.
Os viajantes que buscam inovação em turismo têm em mente vivenciar novas experiências, mesmo as que os tirem da zona de conforto. Aperfeiçoar os serviços oferecidos, criar rotas alternativas de passeio e oferecer novas formas de hospedagem são apenas algumas técnicas que ajudam nesse processo.
Porém, indo além do destino final, o caminho que o passageiro percorre, desde o início da viagem até sua chegada no destino, é um outro fator que conta muito.
Deixando a viagem mais agradável, as companhias aéreas aumentam as chances de fidelizar clientes. E, como uma coisa leva a outra, com os passageiros contentes e satisfeitos, a viagem pode ser realizada mais tranquilamente.
Inovar na infraestrutura é um caminho que, na maioria dos casos, traz benefícios tanto para os clientes quanto para as empresas.
E você, o que achou dessa novidade aeronáutica? Deixe nos comentários a sua opinião sobre o assunto e vamos continuar a conversa.