A realização de um intercâmbio para aprender outro idioma é a melhor opção para quem quer perder o medo de falar e dominar outra língua. Porém, é necessário fazer um curso ou buscar outros recursos que ofereçam uma base para compreender o idioma estrangeiro e não passar aperto lá fora.
O intercâmbio possibilita o desenvolvimento de habilidades para se conquistar a tão esperada fluência. Os três elementos essenciais desse processo são a escrita, a escuta e a conversação.
Não existe época certa para realizar essa experiência. Porém, antes de realizá-la, é preciso unir expectativas, objetivos e recursos que disponíveis em um só plano de ação. Essa organização pode melhorar consideravelmente a vivência em outro país.
No caso de estudantes, principalmente, é importante entender como os objetivos do intercâmbio podem se alinhar à vida acadêmica e profissional. O aprendizado de um novo idioma em outro país pode ser um fator de destaque para o aluno.
A boa notícia é que a inovação em turismo já chegou a esse ramo para potencializar a experiência de quem quer viver fora. Um exemplo é a startup Sellead, que criou um sistema de gerenciamento ligando escolas internacionais a agências de intercâmbio.
Assim, se alguém quiser fazer um intercâmbio muito específico – como, por exemplo, um curso de sânscrito -, as agências que contam com a tecnologia podem descobrir, rapidamente, se essa oferta existe, em qual país e quanto vai custar ao aluno.
Tipos de intercâmbio
O mercado de intercâmbio oferece diversos tipos de pacote a quem deseja ter uma experiência em outro país. Dentro do leque de possibilidade está a escolha do modelo – trabalho, estudo ou voluntariado -, do país de destino e da variação de tempo de estadia do estudante.
Os formatos mais conhecidos, no Brasil, são o intercâmbio de férias, o profissional e o que une trabalho e estudos.
O intercâmbio de férias é geralmente destinado ao público infanto-juvenil. A experiência mistura atividades de lazer com o aprendizado de uma nova língua. Em geral, ocorre no período de férias escolares no Brasil, ou seja, entre dezembro e fevereiro e junho e julho.
Já o intercâmbio profissional serve para aperfeiçoar a língua ao mesmo tempo em que cria portfólio para a carreira pretendida. Por isso mesmo, é mais utilizado por quem já faz graduação.
Essa modalidade de intercâmbio oferece cursos voltados para a área de atuação do estudante ou para assuntos relacionados ao mercado estrangeiro, como Comércio Exterior e Relações Internacionais.
E, por último, existe também a possibilidade de trabalhar e estudar em outro país, tudo ao mesmo tempo. Um exemplo é o sistema de Au Pair, em que homens e mulheres viajam a outros países para se tornarem babás em casas de família, durante um período pré-estipulado.
Nesse modelo de intercâmbio é possível estender a moradia e buscar uma vaga de emprego enquanto toma aulas do idioma local em um curso qualificado para estrangeiros. Pode ser uma boa escolha para estudantes universitários.
Melhores países para fazer um intercâmbio
Como tudo na vida, existem lugares que são mais recomendados que outros para aprender um novo idioma. As sugestões que listo abaixo estão relacionadas à qualidade de ensino, custo de vida, hospitalidade e qualidade de vida nos locais citados.
Se você estiver pensando em fazer intercâmbio, dê atenção especial a esses nomes:
Canadá
É um destino vantajoso pela economia e por ser um dos 10 melhores países no quesito educação, além de receber muito bem os brasileiros. Em complemento, possui os melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo a ONU.
Não bastasse oferecer excelentes oportunidades de estudo, o Canadá é um território seguro e pacífico para se viver, com uma população reconhecida pelo alto nível de educação.
África do Sul
A África do Sul é um país multicultural que tem sido uma das melhores escolhas para intercambistas. Além do povo acolhedor, que facilita a sensação de bem estar, as leis para emissão de visto são mais acessíveis e descomplicadas do que em outras localidades.
Outro benefício de escolher esse país é a possibilidade de encontrar bons cursos a preços bem mais atrativos, principalmente em relação aos países da Europa. Quem escolhe a África do Sul como destino vive uma experiência única, que une belíssimas paisagens e um local cheio de histórias.
Austrália
A Austrália é um dos principais destinos de intercâmbio por apresentar excelentes índices de qualidade de vida. Como prova disso, a cidade de Melbourne foi considerada entre 2011 e 2017 a melhor cidade para se viver no mundo.
A partir de 14 semanas de curso é possível arrumar um trabalho de até 20 horas semanais. Então, além de garantir uma vivência nativa, o estudante também consegue juntar dinheiro para poder viajar pelo país.
Cada destino possui sua particularidade, então é válido buscar orientação profissional para escolher o que melhor se adequa aos seus objetivos.
Você já teve a oportunidade de fazer um intercâmbio? Viu algo inovador em algum processo? Recomenda algum país para realizar essa experiência? Deixe sua contribuição nos comentários e vamos continuar essa conversa!