Viajar não é só uma experiência de conhecer lugares, pessoas e tirar fotos em lugares com pessoas: em muitos lugares do mundo, provar da culinária local é quase que um ponto turístico obrigatório, enquanto comer é uma atividade mais do que necessária em qualquer parte do planeta.

Mas como avisar para o público que a sua gastronomia é importante, interessante e/ou indispensável? Simples: transformando esse item em um chamariz turístico de peso dentre as opções de passeio. E, mesmo que a cozinha seja um cômodo antigo, por vezes arcaico e presente em todas as casas do mundo inteiro, ainda assim há formas de inovar na promoção dela quando o assunto é turismo de impacto.

Veja a história de três cidades do mundo que estão fazendo um ótimo trabalho no turismo gastronômico e atraindo pessoas que estão mais do que acessíveis em serem conquistadas não só pelos olhos mas, também, pelo sistema digestivo.

Paris: de Cidade Luz à Cidade Croissant

Se você acha que Paris é a cidade da Torre Eiffel e do Moulin Rouge, acertou. Mas já parou pra pensar que a capital francesa pode ser bem mais – e mais gostosa – do que isso?

Os parisienses já pensaram, e resolveram dar ao turista um tour gastronômico pela culinária francesa, passando por tudo aquilo que a gente sempre ouviu dizer que é bom (e, às vezes, com porções bem menores do que estamos acostumados), mas que nunca tiveram tempo de perceber em uma viagem à França.

O Secret Tour Foods é um projeto envolvendo os moradores de Paris para que os visitantes possam sentir os sabores da cidade, e não apenas visitar seus pontos turísticos e ir fazer um lanche rápido no McDonalds. Como o país em questão é reconhecido por sua fabulosa carta de vinhos, as novidades da cozinha francesa caem bem ao paladar turístico.

Nova York: muito mais que uma grande maçã

Nova York é uma dessas cidades em que a correria dos dias já deixa subentendido que o turista vai conhecer muita coisa bacana mas comer muito pouco durante o processo.

Essa teoria cai por terra quando entra em cena o Fat Dave´s Borough Tour, que une estômagos famintos e muita criatividade para inovar no turismo gastronômico.

Como a cidade é repleta de boas referências culinárias, o Fat Dave´s Tour promete passear com o turista por toda Big Apple a bordo de um carro antigo fazendo paradas estratégias em restaurantes de destaque da cidade – digamos que mais por sua gostosura e excesso de gordura do que por seu aparecimento no guia Michelin de restaurantes…

São até doze paradas que promovem cerca de 20 experiências gastronômicas por passeio, se o turista estiver com a mente aberta e a dieta flexível para poder testar de tudo.

Roma: entre massas e história

Se você pensou, alguma vez na sua vida, em viajar para a Itália e não fazer um turismo gastronômico de respeito durante o passeio, sinto dizer, mas você está completamente louco.

Comida e Itália têm quase a mesma definição no dicionário – e o sinônimo dos dois é fartura. Só que o país também é cheio de história e lugares importantes a conhecer, principalmente na capital, Roma. E agora, o que escolher?

A boa notícia é que você não precisa escolher apenas um dos dois. Com a Elifant Archaeo-Culinary Tours você consegue comer bem e aprender um pouco mais sobre a história da Itália ao mesmo tempo. Afinal, o passeio faz um tour pelos restaurantes fora do circuito tradicional (tendo como pano de fundo portos, matadouros e guetos) e tem como guia um arqueólogo, que vai explicar mais do cenário que o turista vê.

E, como tem fartura, não é preciso ter pressa: cada tour percorre Roma e Nápoles por aproximadamente oito dias, mostrando que um ano ainda seria pouco para aproveitar a tão incrível cozinha italiana.

Depois de ler esse texto – e já pensar em todos os pratos que quer cozinhar enquanto não viaja para esses países –, conte nos comentários como sua cidade poderia se beneficiar do turismo culinário da sua região.